Somente no período entre janeiro e maio de 2021, foram identificadas quase 10mil tentativas deste tipo de golpe. Segundo o laboratório especializado em segurança digital da PSafe (dfndr lab) o número representa a quantidade de acessos e compartilhamentos de links com essa temática.
Boa parte das fraudes tenta atrair as vítimas dizendo que o governo está novamente liberando o saque emergencial do benefício na pandemia, o que não ocorreu este ano.
O auge do golpe foi entre abril e maio de 2020, onde o governo anunciou a liberação do saque emergencial do FGTS por conta da crise sanitária com a pandemia. No período, as detecções explodiram, superando 66 mil em um único mês, em maio.
Segundo Emilio Simoni, diretor do dfndr lab, em 2021 o golpe do FGTS tem dividido atenções com outros golpes de phishing, como as falsas vagas de empregos, os falsos brindes e os golpes com a temática Pix, entre outras tentativas de estelionato.
“O golpe do FGTS já não é uma das temáticas que mais fazem vítimas no País, mas seu risco tampouco pode ser ignorado” — alerta Simoni.
Entenda como funciona o golpe:
Os criminosos criam uma página com a falsa proposta de cadastro para o saque do benefício, e através dessa página solicitam dados pessoais das vítimas. Em seguida pedem o compartilhamento do link malicioso com seus contatos, como uma suposta garantia para o recebimento do valor de até R$3.900,00.
Para dar ainda mais veracidade ao golpe, os criminosos simulam ainda falsos comentários de pessoas que teriam obtido sucesso em receber o benefício. Segundo Emilio Simoni, esta não é uma metodologia nova, mas um golpe que a cada oportunidade é repaginado pelos golpistas.
Os aplicativos de conversa são os principais meios utilizados pelos golpistas para disseminar golpes digitais. Os especialistas do laboratório de ciber segurança, recomendam sempre utilizar soluções aplicativos de proteção no celular, como o dfndr security, que disponibiliza proteção em tempo real contra links maliciosos compartilhados através do WhatsApp, Facebook Messenger, SMS e no navegador.
Além disso, é preciso ter cuidado ao clicar em links compartilhados no WhatsApp ou nas redes sociais.
Antes de compartilhar informações, procure em veículos confiáveis e fontes oficiais, jornais e sites para confirmar se aquilo é realmente verdadeiro. Na dúvida se um link é de fato seguro, o usuário pode acessar a checagem de links.
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Fonte: Canal Tech